Para essa primeira postagem, gostaria de falar sobre um álbum lançado recentemente, chamado Viva la Vida or Death And All His Friends, da banda Coldplay.
Parece-nos que a globalização atingiu até o mundo artístico, digamos como uma brincadeira.
Observa-se já pela capa, que realmente chama atenção; o famoso quadro da Revolução Francesa ("A Liberdade Guiando o Povo, de Delacroix), com um título que mescla a língua hispânica com a inglesa.
Os títulos das faixas fazem referência à Inglaterra e ao Japão, e nota-se, na música Yes, arranjos orientais, rementendo à Índia.
O grupo, que diga-se de passagem, é o mais famoso do mundo, notabilizou-se no cenário musical ao fazer músicas melódicas, depressivas (como o nome do grupo mesmo sugere), leves e ao inconfundível piano de Chris Martin. É um som fácil de gostar, mas ao mesmo tempo não tão tola, e afinal, todo mundo gosta de Coldplay.
Dessa vez, porém, a banda parece flertar com um som mais sofisticado e elaborado. O álbum, que dividiu legal a crítica especializada, conta com arranjos clássicos, com direito a violinos e orquestra. Além disso, parece que a idéia é transmitir uma visão do mundo, unindo as culturas, falando sobre a evolução e a revolução, mencionando reis depostos e cruzadas difíceis.
A idéia de misturar coisas tão diferentes deu certo, muito certo. Não ficou vulgar, pretensioso ou algo do tipo, sincero, aliás.
E as músicas não são melancólicas, exceto talvez a primeira e a terceira (Life in Technicolor e Lovers in Japan, respectivamente), o que revela uma nova tendência para a banda.
À primeira audição, o álbum parece fútil. Aliás, raros são aqueles que geram uma opinião definitiva na primeira vez que escutamos, não é mesmo?
Por isso, recomendo.
Altamente cotado ;)
2 comentários:
Poxa ainda não escutei nada desse cd, mas Coldplay é sempre foda. E o Chris Martin também *-*
Sucesso para o novo blog =D
A conferir.
Porque não uma crítica do novo trabalho da Alanis?
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