quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Antony & the Johnsons


Uma vez, no antigo blog, fiz uma postagem à respeito dos meus dez álbuns favoritos. É óbvio que, se fizesse hoje, colocaria na lista os 6 do Rufus - um da Regina Spektor, um da Björk, um da Alanis e um do Antony.
Óbvio que é uma lista hipotética, seria injusto com vários outros cantores que aprecio.. mas é indubitável que, dentre a nova geração, há de se destacar bandas que fogem do óbvio e do convencional.
É engraçado como se forma uma pequena cadeia - conheci o Antony quando escutei o Volta, da Björk, em que faz dueto com ela em duas músicas. Quando baixei o cd do Antony, conheci o Rufus - e não à toa, todos esses artistas ocupam um espaço seleto e privilegiado na música sofisticada, séria e apreciada por fãs bem parecidos em gosto musical.
A voz de Antony é uma das coisas mais lindas que já escutei, e talvez por isso o aprecie tanto. É um misto de amor, sofrimento, joy-de-vivre e melaconlia suave.. o que às vezes, nos torna um pouco intolerantes ao escutá-lo (pelo menos a mim). É uma voz muito forte e marcante, o que acaba cansando às vezes. Mas como é único! Ele encarna uma figura sensível, sutil e andrógena, onde não importa o sexo e sim a simplicidade (é a imagem que acaba nos transimitindo).
Sua obra mais recente é Another World, em que 5 músicas já foram lançadas no formato EP mas já com a capa do álbum definitivo. A imagem traz o já toque tradicional.. de peculiaridade, que marca a banda. Nada parecido com as obras cheias de photoshop que encontramos por aí. Uma salva de palmas para quem consegue ser original, ainda.

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